O amor espelha a rubra rosa perdida.
Dilacera os desencantos da vida.
Ensina bela sina aquarela,
transborda do féu vida bela.
Dos seus gestos brotam flores solares.
Percorre entre passos cinza, azuis viagens...
Abraços que aquecem o vestir frio de cada céu opaco,
arrastando poeira estrelada dos piores abraços.
Quem me dera poder voar quando abismos vierem.
Absorver o equilíbrio das mais tristes preces...
Conhecer os detalhes de cada estação vivida.
Sorrir ao ver estrelas nas mais profundas feridas.
Só o amor sobrevive de paradoxos...
Aquece enquanto chove e faz chorar quando planta verdades.
Quando o seu rosto é sincero, faz sofrer...
Transborda de alegria os mais simples quintais.
Oscila entre o céu e o inferno.
Cria de tempestades,
os mais doces invernos.
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