sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Entranhas

A humanidade sussurra rebeldia quando há saude e lucros,
Quando o sofrimento bate à porta é que Deus fala
Mas quantos o ouvem?
A maioria o enterra
Na própria "sabedoria"
Soberania que o homem suspeita ter
Só o faz enxergar neblinas...
O real é o que não se vê
O visivel é um existir alternativo,
Do que realmente somos
Do que realmente há
Do mistério cego que caminha
E naquele dia dirá:
Eu sempre quis falar-te pelo sofrimento
Mas o seu entendimento tornou a lição doença
E se afastou de mim cada vez mais
Bebendo sempre o próprio vômito
Achando ser essa sua paz.

domingo, 21 de agosto de 2011

Jesus e o vinho

Segundo João 2:1-11, Jesus, numa festa de "bodas" (casamento), transformou milagrosamente água em vinho. Nossa investigação procura saber se a bebida em questão era vinho alcoólico ou simplesmente suco de uva não fermentado. Primeiro, caro leitor, é fundamental conhecer o relato completo:

JOÃO 2:1-11

"E, ao terceiro dia, fizeram-se umas bodas em Caná da Galiléia; e estava ali a mãe de Jesus.   2 E foram também convidados Jesus e os seus discípulos para as bodas.   3 E, faltando o vinho [oinos], a mãe de Jesus lhe disse: Não têm vinho [oinos].   4 Disse-lhe Jesus: Mulher, que tenho eu contigo? Ainda não é chegada a minha hora.   5 Sua mãe disse aos empregados: Fazei tudo quanto ele vos disser.   6 E estavam ali postas seis talhas de pedra, para as purificações dos judeus e em cada uma cabiam duas ou três metretas.   7 Disse-lhes Jesus: Enchei de água essas talhas. E encheram-nas até em cima.   8 E disse-lhes: Tirai agora e levai ao mestre-sala. E levaram.   9 E, logo que o mestre-sala provou a água feita vinho [oinos] (não sabendo de onde viera, se bem que o sabiam os empregados que tinham tirado a água), chamou o mestre-sala ao esposo.   10 E disse-lhe: Todo o homem põe primeiro o vinho [oinos] bom e, quando já têm bebido bem, então, o inferior; mas tu guardaste até agora o bom vinho [oinos].   11 Jesus principiou assim os seus sinais em Caná da Galiléia e manifestou a sua glória, e os seus discípulos creram nele."

Temos também a declaração adicional de João em

JOÃO 4:46

"Segunda vez foi Jesus a Caná da Galiléia, onde da água fizera vinho [oinos]..."

Análise:

    Comparando o texto em português acima com o grego aolado, notará a palavra "vinho" como tradução de "oinos". Sabe o que estavapalavra significa? "Oinos" refere-se basicamente a vinho com completafermentação alcoólica, embora possa aplicar-se a bebida desde o início doprocesso de fermentação. Portanto, independente do estágio de fermentação, o"oinos" produzido por Jesusnecessariamente conteria teor alcoólico, sejapouco ou muito. OsiteEmVerdade é favorável a idéia de que a bebidamilagrosa era completamente fermentada.

    Contudo, há quem apele erroneamente para o simbolismo de Apocalipse 6:6 e 19:15 na tentativa desesperada de alargar o significado de "oinos" para que inclua a idéia de suco de uvas não-fermentado.

Mas, mesmo que fosse, certas informações do próprio contexto das bodas fornecem indicações de que o vinho milagroso era realmente alcoólico. Quais são? Considere atentamente:

Versículo 9

"E, logo que o mestre-sala provou a água feita vinho (não sabendo de onde viera, se bem que o sabiam os empregados que tinham tirado a água), chamou o mestre-sala ao esposo."

Indicação 1: 

Jesus sabia que havia ali alguém à serviço como "mestre-sala". Em conformidade com isso, João afirma que o "mestre-sala provou a água feita vinho". Não há registro de existir provadores de suco de uva, mas sim provadores de vinho fermentado. Conseqüentemente, o próprio Jesus requisitar o serviço especial de tal homem sugere vinho alcoólico.

Versículo 10

"E disse-lhe: Todo o homem põe primeiro o vinho bom e, quando já têm bebido bem, então, o inferior; mas tu guardaste até agora o bom vinho."  

Indicação 2: 

A bebida feita por Jesus foi classificada como "bom vinho". O que revela o significado desta expressão? Bem, se esta expressão fosse sinônima de inocente suco de uva não-fermentado, inutilizaria o artifício de servir vinho "bom" antes do "inferior" posto que seria fácil para aquele que tivesse "bebido bem" de tal suco não inebriante identificar quando a bebida "inferior" fosse servida. Portanto, pelo próprio contexto imediato do versículo, "bom vinho" indica bebida alcoólica pois "beber bem" dela entorpeceria o paladar dificultando perceber quando se bebesse do vinho "inferior".

Temos indicação bíblica adicional de que "bom vinho" provocasse um estado inebriante? Para o desagrado dos defensores do vinho não-fermentado, Cantares de Salomão 7:9 revela que "bom vinho" é algo mais do que inocentes uvas espremidas pois "faz com que falem os lábios dos que dormem."

Em toda a Bíblia, não existe um único texto bíblico sugerindo sequer que "bom vinho" não embriagaria, se tomado em excesso.

Conclusão:

Caro leitor, tendo em vista as ponderações apresentadas, é bem provável que Jesus realmente tenha transformado água em vinho alcoólico. Caso discorde, então, assim como fiz acima, gostaria muitíssimo que me enviasse as indicações contextuais de que o vinho milagroso não poderia ser fermentado.

emverdade@yahoo.com.br 

O PROCESSO DE FERMENTAÇÃO — ESTABELECIDO POR DEUS!

O gradativo processo de fermentação se inicia geralmente dentro de seis horas. Sob fermentação alcoólica, o mosto dá origem ao vinho [Miquéias 6:15]. Em seguida, inicia-se a fermentação acética, originando o vinagre. Não há nada de condenável ou pecaminoso nisso. Jesus, como "arquiteto" (Provérbios 8:30, na ARA.) na criação de Deus, conhecia perfeitamente o processo de fermentação das uvas. Assim, o suco de uva natural não fermentado, pela própria lei estabelecida pelo Criador, viria progressivamente a conter álcool.

JESUS FALA POSITIVAMENTE SOBRE O "MILAGRE" DE

TRANSFORMAR SUCO DE UVA EM VINHO FERMENTADO

LUCAS 5:37-39

37 E ninguém deita vinho (oinos) novo em odres velhos; do contrário, o vinho (oinos) novo romperá os odres e se derramará, e os odres se perderão;   38 mas vinho (oinos) novo deve ser deitado em odres novos.   39 E ninguém, tendo bebido o velho, quer o novo; porque diz: O velho é bom.

Análise:

1) Podemos observar aqui que "vinho novo" não é um inocente ou estático suco de uva pois "romperia odres". Trata-se de algo vivo, em fase de desenvolvimento quanto a fermentação alcoólica.

2) Ao falar sobre vinho repare que Jesus não criticou o procedimento técnico para produzir vinho novo em velho. Não tenha dúvida de que Jesus aproveitaria a oportunidade para condenar tal produção ou o consumo desta bebida se ela fosse imprópria aos servos de Deus. Mas, pelo contrário, falou normalmente sobre isso como se fosse algo comum e aceitável e, de fato, era realmente assim.

3) Se o melhor vinho fosse o não-fermentado, em contraste, Jesus explicaria como produzi-lo. Mas, nem aqui e nem em qualquer outro lugar da Bíblia, Jesus (ou qualquer outro) explicou sobre como conservar suco de uva sem fermentar ou que o suco deveria ser consumido somente antes da fermentação. Tudo o que for além disso é pura especulação.

4) Ao usar a palavra "ninguém", Jesus não limita aos mundanos (como querem alguns) a declaração acerca do vinho: "o velho é bom".

 

 

Na festa das bodas, só o primeiro vinho era fermentado?

 

  

a ]    Após tomar do vinho milagroso, o experiente mestre-sala, em vez de identificá-lo como sendo suco de uva ou anunciar uma mudança na espécie da bebida oferecida, elogiou o noivo por "guardar", isto é, permanecer servindo "até agora o bom vinho" em contrate com o costume de fazer isso apenas na parte inicial da festa. Para o mestre-sala, assim como o primeiro, o segundo vinho era bom "oinos".

b ]    Em adição ao argumento acima, temos uma segunda testemunha: o apóstolo João. Nem mesmo numa ocasião importantíssima como esta — o primeiro milagre de Jesus — João esforçou-se em usar um termo grego que distinguisse o vinho milagroso do oferecido pelo noivo ou que equivalesse exclusivamente a suco de uva não fermentado tal como "trudz". O fato é: divinamente inspirado, João não fez diferenciação entre os vinhos pois escreveu que ambos eram "oinos" (versículos 3 e 9). Deveríamos nós diferenciá-los?

c ]    A Bíblia de Estudo Almeida, página 140, diz sobre João 2:1: "Talvez Maria estivesse ajudando a servir (vs. 3-5), já que, em tais ocasiões, somente os homens participavam do banquete formal." Se apenas o vinho provido pelo noivo fosse fermentado, Maria oferecia inicialmente vinho alcoólico aos convidados e só posteriormente o vinho não alcoólico...

  


 

  Perguntas e respostas  

1) Se Jesus produziu vinho fermentado, por que não o colocou nos odres disponíveis, e sim nas talhas de pedra?

Na realidade, o que se está insinuado com essa indagação é que o vinho milagroso não era fermentado pois, se fosse, ele seria colocado nos odres utilizados para o vinho que findou. Contudo, alguém mais atento poderia interrogar: "Odres disponíveis"? Quais odres? O relato jamais afirma que o vinho estava em odres, diz? Antes de se indagar o porquê da não utilização de odres, seria necessário provar a existência deles! Realmente, não acha muitíssimo perigoso apoiar toda uma doutrina sobre algo não mencionado no contexto? Odres eram populares e até penso que foram usados, mas não posso indicar (nem ninguém) algum versículo do contexto onde a palavra "odre" apareça.

Honestamente, não creio que tenha sido impossível ou proibido armazenar vinho em recipiente diferente do odre. Mas, se fossem odres, por que não foram reutilizados? O relato não apresenta a razão. O que sabemos é que o vinho acabou. Assim, se Jesus reaproveitasse os mesmos insuficientes odres [ou seja lá qual tenha(m) sido o(s) recipiente(s)], o problema da falta de vinho talvez se repetisse. Mas Jesus sabiamente resolveu a dificuldade indicando as espaçosas talhas da pedra para colocá-lo.

2) Se o vinho produzido por Jesus fosse vinho ainda em processo de fermentação, poderia causar embriaguez, se ingerido em excesso?

Por mais que bebesse, ninguém se embebedaria com algum suco de uva, não-fermentado, como o imutável suco de uva engarrafado da Superbom (uma empresa adventista).

Estando em processo de fermentação, o vinho não seria uma bebida inerte, estática, como que morta. Pelo contrário, estaria ativa, em crescente evolução. Antes de se iniciar a fermentação, não causaria embriaguez. Contudo, à medida que a fermentação progredisse, aumentaria as chances de embriaguez para aquele que ultrapassasse a moderação no beber dele. Embora o relato não especifique em qual dia da festa Jesus chegou, provavelmente não foi no primeiro uma vez que o vinho já havia terminado. E, se considerarmos a quantidade de vinho produzida, também não seria o último dia. A fermentação se inicia rapidamente e, além disso, a quantidade abundante de vinho não seria consumida imediatamente visto que as "bodas" geralmente duravam dias.

3) Será que não podemos confiar na declaração do "mestre-sala" (versículo 10) só porque ele não sabia de onde havia vindo o vinho?

É muito triste precisar chegar ao ponto de questionar a capacidade de um especialista - requisitado por Jesus - na tentativa desesperada e míope de enfraquecer a argumentação em favor do vinho fermentado...

Ora, devemos crer que Jesus participou de uma farsa para enganar os convidados usando propositadamente um provador não confiável, que divulgasse falsidades sobre vinhos? Ou será então que Jesus, inocentemente, participou de um trama Satânica para manchar sua reputação? Foi Jesus enganado consultando alguém que apenas parecia ser um especialista em analisar bebidas quando na realidade era um charlatão?
Evidentemente nada disso aconteceu! Se a declaração do homem não fosse confiável ou verdadeira ou ainda se o homem não tivesse boa reputação, isso seria boa munição para os opositores de Jesus, tais como os fariseus e os saduceus.

De certo, desconhecer a origem do vinho em nada desqualifica o "mestre-sala" como provador. Afinal, ele não estava ali para manifestar dons de adivinhação! Jesus não lhe enviou o vinho para que o homem descobrisse sua origem, mas porque confiava em sua habilidade de provador. Não deveríamos confiar também?

4) Naquele tempo, as festas de casamento poderiam durar vários dias. Se o vinho servido fosse alcoólico, todos convidados que tivessem 'bebido bem' (versículo 10) dele já estariam completamente bêbados!

Se a expressão "bebido bem" indica exagero, estaria Jesus contribuindo com o abuso de suco de uva ou mesmo de bebida fermentada?

Que idéia se quer transmitir com a expressão "bebido bem"? A Bíblia de Estudo Pentecostal, página 1572, afirma que "a expressão 'bebido bem' provém da palavra grega methusko, que tem dois significados: (1) estar ou ficar bêbado, e (2) estar farto ou satisfeito (sem referência à embriaguez). Aqui devemos entender methusko como o segundo destes dois significados." Concordemente, tanto a Almeida Revista e Atualizada como a Almeida Corrigida rezam: "beberam fartamente". A Nova Versão Internacional diz: "beberam bastante". A Bíblia Viva parafraseia: "todo mundo está satisfeito".

Portanto, a expressão "bebido bem" não garante que os presentes à recepção manifestaram exagero ou abuso de bebida alcoólica, tampouco prova que o vinho servido não era inebriante. ("Fartar-se" de algo não indica necessariamente excesso ou gulodice. Veja Deuteronômio 14:29; Salmos 22:26; Jeremias 31:14.)

Pense nisso: segundo as tradições judaicas, as festas de casamento poderiam durar vários dias (Juízes 14:12, diz que as bodas de Sansão durou "sete dias".). Todavia, arrazoar que os convidados estariam completamente bêbados é julgar desfavoravelmente àquelas pessoas. Ora, seria impossível o bom uso do vinho?! Afinal, não se requeria dos convidados aceitar bebida toda vez que fosse oferecida! Tampouco eram forçados a permanecer todos os dias na festa bebendo.

Pelo que fez naquela festa, Jesus "manifestou a sua glória" (João 2:11). A glória, neste caso, refere-se a uma impressionante evidência do poder milagroso que identificava a Jesus como o prometido Messias. Teria ele escolhido esta ocasião para isso, se a festa tivesse sido desordeira e descontrolada? É evidente que Jesus, seus discípulos e sua mãe não estariam permanecido em uma reunião social junto à beberrões, estariam? Não tenha dúvidas de que o padrão ali era a cautela no beber. Quão melhor é não fazermos julgamentos condenatórios precipitados!

Medite: Se você não bebe de forma alguma, será que procura agir em harmonia com a orientação abaixo?

ROMANOS 14:3

"... O que não come (no nosso caso, aquele que bebe) não julgue o que come; porque Deus o recebeu por seu."

Pense nisso: Além da bebida, na festa também havia comida. Aliás, mais que bebida visto que não havia faltado. Seria sábio garantir a respeito dos convidados: "Caso estivessem comendo, estariam já todos se tornado comilões"? Novamente, isso seria desmoralizá-los. Seria julgá-los duramente — sem levar em consideração as circunstâncias.

Outra objeção semelhante: "Se Jesus fez uma grande quantidade de vinho alcoólico para os participantes de uma festa de bodas em uma pequena vila, então ele não estaria ensinando uma lição sobre a moderação..." 

Novamente, com o argumento da "quantidade" se quer dizer desesperadamente que a bebida era suco de uva. Porém, trata-se de um raciocínio inapropriado pois parte da idéia imaginária que os convidados deveriam beber obrigatoriamente todo o vinho produzido milagrosamente, sem deixar sobrar uma gosta sequer. Além disso, cria-se a dificuldade: Jesus permitiria então a não moderação no consumo de suco de uva? Estaria Jesus promovendo a imoderação no comer quando produziu tanta comida na ocasião de Mateus 15:32-38?


 

Fruto da vide

 

  

Para alguns, é impossível que a expressão "fruto da vide" (Mateus 26:29 ; Marcos 14:25 ; Lucas 22:18) signifique outra coisa além de suco de uva doce, sem nenhum teor alcoólico. Dizem: "o vinho não fermentado é o único 'fruto da vide' verdadeiramente natural, contendo aproximadamente 20% de açúcar e nenhum álcool."

Suponhamos por um momento que a expressão "fruto da vide" refira-se somente a suco de uva sem fermentação.

Nesse caso, por que João não usou essa expressão para deixar bem claro que o vinho produzido por Jesus no casamento em Caná era "verdadeiramente natural", sem nenhum grau de fermentação? Esta seria a melhor ocasião - em toda a Bíblia - para ensinar isso. João poderia ter feito isso, contudo, não o fez! Mas, mesmo se o fizesse e se este fosse o único significado da expressão "fruto da vide", isso não provaria necessariamente que Jesus fosse contra bebida forte. Como já sabemos, João usou a palavra grega "oinos" nos versículos 3 e 10 para "vinho", "vinho bom" e "bom vinho". Esse pormenor também sugere que o "oinos" milagroso não se tratava de suco uva não-fermentado.

Dica: Encontrará informação relacionada procurando no índice o artigo sobre Noé ter feito mau uso do vinho.

  

 

A QUANTIDADE DE VINHO PRODUZIDA POR JESUS

João 2:6, 7 indica que foram cheias até em cima seis talhas de pedra — cada uma com capacidade de duas ou três metretas. A Bíblia de Estudo Almeida, na nota ao pé da página sobre João 2:6, comenta que a "metreta, medida grega, equivalia provavelmente a uns 22 litros. Segundo outros, equivalia a uns 40 litros". Se usarmos a medida menor, as seis talhas de água continham 264 a 396 litros, ou cerca de 70 a 105 galões. É possível que centenas de pessoas estivessem presentes, do contrário Jesus não teria achado necessário produzir tanto vinho. Contudo, em outras ocasiões em que serviu como provisor milagroso, Jesus não proveu apenas o mínimo necessário. Quando ele multiplicou pães e peixinhos para alimentar 4.000 homens, além de mulheres e crianças, as sobras encheram "sete cestos cheios de pedaços", cestos de junco suficientemente grandes para conter um homem [Mateus 15:32-38; Atos 9:25]. Similarmente, pode muito bem ter acontecido que no fim da festa em Caná houvesse amplo suprimento de vinho para uso futuro, sendo o vinho uma bebida comum às refeições. Isto teria destacado que Jesus era generoso, como seu Pai é. — Atos 14:17; compare com Mateus 14:14-21.

Seria uma grande tolice alguém argumentar que Jesus promovia ou induzia alguém a comilança devido a grande quantidade de comida, não seria?

CLIQUE - ÍNDICE DE BEBIDAS ALCOÓLICAS

CLIQUE - ÍNDICE DO SITE EMVERDADE.CJB.NET

Gostaria de conhecer seu comentário sobre este estudo. Escreva para emverdade@yahoo.com.br


 


quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Além mar

Se quiserem destruir os teus sonhos
Dizendo que não serás capaz,
Castrando o sol que há em ti
Não cesses de querer.
Se disserem que é tarde demais
E quiserem manchar o teu céu
Esmagando o vigor florido das tuas manhãs
Não deixe de acreditar.
Se te disserem que é o fim
A tua fé do fim faz vários recomeços...
Quando se tem certeza
O infinito sempre responde
Ele sempre se lembra,
Mesmo quando esquecemos
Ele está aqui ao lado
Em sua casa sempre aberta
Sempre se tem água fresca
Um jardim regado
E vida aos intervalos
Fazendo dos contra fases
E do impossível praxe,
Basta apenas que se resgate
A porta aberta do sempre,
O sempre acreditando
Infinitamente.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

espelhos turvos

Nós seres humanos, somos palavras
Palavras que se autodeformam
Que se autodesintegram
Se autoassassinam...
Nós, seres humanos somos palavras autoapagáveis
Sem borracha ou apagador
Nos desfazemos desde o inicio
Sem precisar de ajuda.
Nós seres humanos somos grandes!
Grandes montanhas de nada
Que hoje emana brilho
E amanhã não mais existe,
Que hoje é matéria
E amanhã lembrança,
Que hoje é reflexo
E depois desvanece
Hoje o belo,
Amanhã o desfigurado
Hoje é pessoa,
E amanhã o vazio.

sábado, 13 de agosto de 2011

UM POEMA PARA OS PAIS


Ser pai é dividir-se
É somar-se;
Dividir-se nas tristezas
Somar-se em contentamentos;
Ser pai é ter alma dupla
Alma que de uma passa a deixar de ser,
A alma original vai se perdendo
E termina se confundindo
Termina sem saber qual é;
O eu se perde aos poucos
E vai-se ao infinito doando-se
A doação paterna é um sem-fim de esperanças
Um oceano de possibilidades
Onde o ego cresce sem ganhar nada
Apenas entregando-se...
Espalhando flores no caminho
Esperando o seu reflexo crescer
Alegrando-se com pequenas coisas,
Exalando suor e sorrisos
Desenhando o sol a cada dia
Tecendo um recanto de amor
Como um ente pequeno
Imita ao Criador,
E nada mais.


por: Elicio Santos

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

A juventude e a politica


                                                 A juventude e a política
O desinteresse da juventude brasileira pela política tem aumentado, sendo tal fato preocupante, já que a falta de participação política gera alienação social, enfraquecendo a democracia e favorecendo os maus políticos, os quais aproveitam a desinformação e falta de consciência política da maioria da população para continuarem no poder.
A disputa eleitoral, momento em que a democracia é consumada por meio do voto, vem despertando cada vez menos o interesse da juventude nacional, tal fato pode ser comprovado pelos dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) os quais demonstram uma diminuição de 6,8% de jovens inscritos na faixa etária entre 16 e 17 anos, os quais quando questionados sobre a causa do seu atual desinteresse político, respondem como fator principal a falta de confiança nos parlamentares devido à corrupção freqüente ocorrida no cenário político.
É verdade que a corrupção no meio político tem manchado muito a reputação dos parlamentares e de todo esse setor como um todo, mas a omissão política fará com que mudanças efetivas nesse meio jamais sejam alcançadas, pois basta lembrar que há pouco tempo atrás a juventude atuou politicamente contra a escravidão, se levantou contra a ditadura militar e participou de forma efetiva no impeachment do presidente Fernando Collor de Mello acusado de corrupção milionária, mostrando que a má política pode e deve ser combatida com as armas democráticas que o povo possui, as quais devem ser usadas para a construção de uma política proba e ética.
Eximir-se da utilização das armas democráticas que nos foram outorgadas para contribuir com a construção de um país melhor só contribui com a permanência dos erros políticos cometidos, utilizemos, pois o voto, a principal dessas armas para que assim como no passado, possamos conquistar mudanças efetivas nas instituições políticas nacionais.

Por: Elicio Santos.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

O que é a verdade? por Elicio Santos


O que é a verdade? Tal pergunta foi feita por Pilatos, governador da província romana da judéia, para Jesus há mais de dois mil anos atrás, o qual não pareceu esperar alguma resposta de Jesus pois agiu como se reconhecesse alguma verdade.Com relação a Jesus disse:"Não acho nele motivo algum de acusação"(v.joão 18:38).Ao dispensar jesus,Pilatos estava dizendo "aquilo que é".Uma definição de verdade pode ser "a propriedade de estar conforme os fatos,conforme a realidade". Pilatos estava conforme os fatos ao afirmar que Jesus era inocente. É comumente divulgado,principalmente nos meios acadêmicos, que a verdade é relativa, ou seja, cada pessoa tem a sua. Mas será isso um fato? Ou tal afirmação envolve apenas o desejo de individualidade e "liberdade", a fim de que cada um faça o que quiser sem ter de prestar contas a ninguém dos seus atos? Não é meu desejo esmiuçar tal questão, pois tal tema exige uma análise filosófica mais aprofundada, porém, gostaria de responder de forma sucinta a essa concepção relativista da verdade. Bem, para começar, eu gostaria de usar algumas regras básicas da lógica, disciplina cientifica pertencente à filosofia que estuda sistematicamente os argumentos válidos de um discurso, separando-os dos inválidos. Existem três leis básicas pertencentes a mesma, que eu gostaria de usar para refutar o relativismo referente ao conceito de verdade: a lei da não contradição, a lei da identidade e a lei do terceiro excluído. A lei da não contradiçao afirma que A não pode ser A e não A ao mesmo tempo e no mesmo sentido, ou seja, uma coisa não pode ser o que é e o que não é ao mesmo tempo e no mesmo sentido, logo, ou algo é ou não é, nunca podendo ser os dois ao mesmo tempo e no mesmo sentido. A lei da identidade afirma que uma coisa é o que é não podendo se confundir com nenhuma outra e a lei do terceiro excluído afirma que uma proposição ou proposta, só pode ser verdadeira se não for falsa e só pode ser falsa se não for verdadeira, sendo o terceiro valor ou possibilidade excluído,ou seja, uma afirmação ou é verdadeira ou é falsa, não existindo uma terceira possibilidade. Bem, aplicando tais principios lógicos, quando alguém afirma que toda a verdade é relativa é o mesmo que dizer ser a verdade absoluta inexistente. Ora, se a verdade absoluta não existe, quem afirma que toda verdade é relativa, não deveria querer impor tal idéia como verdadeira para todos, afinal a verdade depende da vontade de cada um, certo? Mas não é isso que ocorre. Quando se diz que a verdade absoluta não existe e se tenta ao mesmo tempo impor uma verdade absoluta: a  de que toda verdade é relativa, na verdade  se a está afirmando. Tal afirmação é anulável pelas leis da lógica, pois mesmo quando se tenta negar a verdade absoluta se termina afirmando-a. Se a idéia da verdade relativa fosse uma realidade, a mesma não seria imposta como um absoluto inegável, pois se cada um tem a sua verdade, a idéia conceitual da verdade absoluta não deveria ser tachada como arcaica e retrógrada como é feito, principalmente nos circulos acadêmicos. Tal proposta é verdadeiramente, a porta de entrada para a aprovação de todo tipo de imoralidade imposta pela sociedade moderna, vestidas com uma roupagem de evolução do pensamento, sendo todos os contrários lançados ao vale do irracionalismo e da intolerância, sendo no fim das contas, verdadeiro, tudo o que aprova o favorecimento do bel prazer dessa sociedade que desconhece, inverte e até cria os seus próprios valores, sendo o absoluto uma grande piada de mau gosto. Porque tal afirmação não é feita em outras áreas? Eu pergunto: 1+ 1 é quanto? Bem, se a verdade é relativa e depende da minha vontade, pode ser quanto eu quiser que seja, certo? Errado. Na área cientifica, leis são absolutas e imutáveis pois as mesmas não são criadas pelo arbítrio humano, mas apenas descobertas e estudadas, sendo sua fonte anterior a toda a criação terrestre. Ora, quando se pensava de todo o coração que a terra era plana, ela deixou de ser redonda por causa da vontade da maioria? Não. Logo, a verdade possui a caracteristica de ser absoluta e imutável, ou seja, mesmo que se mude a forma de se pensar sobre a mesma, ela jamais muda. As nossas opiniões sobre ela é que mudam no decorrer do tempo, mas a mesma permanece imutável. Pode-se concluir, e eu concluo, corroborando com o que já foi dito, que essa idéia de verdade relativa não passa de pretexto para justificar a imoralidade e depravação social que temos visto em nossos tempos, pois as leis cientificas, leis da física, da natureza, foram criadas pelo mesma inteligência suprema que criou as leis morais. Se as leis citadas primeiramente são imutáveis e não dependem da nossa vontade ou cultura, por que as leis morais criadas pelo mesmo ser imutável, haveriam de mudar? E se são também únicas as leis da natureza, não podendo ser 1+1=3 ou 4, nem a terra ser redonda e plana ao mesmo tempo, por que haveria de serem duas ou mais verdades morais, verdadeiras ao mesmo tempo? Como já foi demonstrado, a lógica afirma categoricamente que algo não pode ser e deixar de ser ao mesmo tempo, ou é correto ou não é. Pode-se aplicar os mesmos princípios no âmbito das religiões, sendo o pluralismo religioso: principio que afirma serem todas as religiões verdadeiras ao mesmo tempo, um erro, tanto lógico quanto racional, pois todas as religiões excluem umas às outras, uma vez que possuem vários princípios que se chocam entre si. Tal questão eu gostaria de discutir em uma outra postagem, por enquanto eu agradeço pela atenção e espero que de forma sucinta, tenha sido possivel elucidar tal questão. Deus abençoe a todos.

fonte: Não tenho fé suficiente para ser ateu de ateu de Norman geisler e Frank Turek

wickpédia: http pt. wickpedia.org           Brasil escola: www.brasilescola.com


quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Liberdade de Elicio santos

Liberdade
Ser livre para viver
Sem cadeias para o encontro
Tirar as algemas e escolher
O infinito risonho

Amar Você é o melhor pra mim
Ver além é o que me traz
Segurar no sem fim
E abraçar a paz

Não consigo te encaixar em minha mente
É grande demais pra entender
Uma causa sem causa é onipotente
Tudo o que me faz viver

Todas as vezes que me sinto só
O teu amor me diz que não
Nada mais do que pó
O espelho e uma visão

Visão real do ego
Amostras de limites em meu espelho
Limites que tenho e não quero

Mas Você destrói o vão
E me conserta os buracos
Enxuga a escuridão
No fervor dos teus abraços

Gostaria que todos te vissem
Mas para ver-te é preciso deixar de enxergar
Que bom se te seguissem
E entendessem que é possível voar.

Efemeridade

Efemeridade
Cada estação passa num regresso
E cada gesto é sempre o último
Nada se repete, mas parece igual
Não se entra duas vezes no mesmo rio
Mas parece que o seu fluxo está a nos dispor.
O parece é o que atrapalha
É a navalha que corta o tempo
Cada momento de desperdício
Do precipício que nos impede de amar mais,
De chorar mais, de sorrir muito mais
De guardar os segundos no bolso e emoldurá-los,
Até de errar mais, querendo acertar.
Cada estação passa num regresso
E parece que amanhã é sempre mais rápido
Nada é como pensamos,
Só se banha em um segundo uma vez,
E nunca será igual.

olhares

Certo homem viveu todos os seus dias procurando e recolhendo “riquezas” de toda a espécie. Quanto mais as tinha, mais se esforçava em obtê-las. De tudo o que se pode agradar aos sentidos ele possuía. Praticava hedonismo com toda a paixão, o qual acalentava traiçoeiramente toda a futilidade do seu coração. Tudo parecia caminhar de acordo com o seu arbítrio, o qual era usado apenas para tecer volúpias e libido pessoal. Inesperadamente uma notícia quebrou todos os seus ciclos de prazer e ócio espiritual: O seu filho havia morrido. A sua mente começou a Caminhar em retrocesso, trazendo luz ao seu entendimento entorpecido. Todos os abraços que negou, todas as noites que abandonou, todos os beijos que omitiu, todos os momentos que não viveu com aquele a quem tanto amava; tudo ficou amontoado em sua memória agora chorosa. De repente o seu conceito de riqueza mudou, se ele pudesse, todos os seus bens daria por um mero sorriso do seu filho querido que partira. Nada no mundo inteiro poderia tecer novamente os banhos de tempo que ele desperdiçara; o dinheiro não compra a existência. Dolorosamente ele aprendeu que o essencial é invisível aos olhos e intangível aos sentidos. Nesta vida o que mais importa é o que não se vê e o que carrega sentido em suas asas é incomprável... O mais importante agora era voar.