A humanidade sussurra rebeldia quando há saude e lucros,
Quando o sofrimento bate à porta é que Deus fala
Mas quantos o ouvem?
A maioria o enterra
Na própria "sabedoria"
Soberania que o homem suspeita ter
Só o faz enxergar neblinas...
O real é o que não se vê
O visivel é um existir alternativo,
Do que realmente somos
Do que realmente há
Do mistério cego que caminha
E naquele dia dirá:
Eu sempre quis falar-te pelo sofrimento
Mas o seu entendimento tornou a lição doença
E se afastou de mim cada vez mais
Bebendo sempre o próprio vômito
Achando ser essa sua paz.
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